27/05/2007

Mike's 40th Party

Mais uma festinha. O Mike, um dos australianos mais divertidos do Instituto fez 40 anos, e lá tivemos direito a mais uma festa no bairro mais alternativo de Sydney, Kings Cross. Como quase todas as festas têm um tema, e como o Mike é conhecido pela suas camisas à 70’s e as suas suíças muito particulares, devíamos vestir “synthetic, faux, gaudy”. Eu não vesti totalmente a preceito mas o meu vestido não ficou nada mal no ambiente geral. Sem nenhuma novidade ou situação entusiasmante para contar, ainda assim foi uma festa muito divertida, dançamos muito, rimos e tiramos muitas fotos. Nestas estou eu com o Mike, o aniversariante, e a outra para mostrar o meu vestido. ;) Quando reunir as fotos das várias câmaras deixo-as no Picasa, para verem as nossas figurinhas… lol


13/05/2007

Buddhalicious

Este foi um fim de semana para descansar, ler, devorar toda a primeira série de Grey’s Anatomy e ir ao cinema ver o novo filme australiano Noise. Mas queria ter a prova de que já estava recuperada do estranho cansaço que me perturbou a semana, por isso fui às compras! Lol E não resisto a mostrar a minha nova aquisição… são lindos!!! Parece que já estou recuperada! ;)

11/05/2007

Cool Friends!



Este vídeo é a experiência de Slydiving do Stephane, o francês cá do lab, para comemorar esta passagem de ano. Isto só para saberem que continuo acompanhada de gente divertida!
Meninas, vejam o Stephane! Posso mediar contactos… eheheheh

10/05/2007

07/05/2007

Ser finalista...

Ontem o meu maninho Ruca esteve na sua Benção das Pastas e Imposição das Insignias, festejando o final da licenciatura em Fisioterapia. Não estive presente... Mas ele sabe o quanto o adoro, e como estou orgulhosa por ele. O dia foi realmente melancólico, porque fez-me lembrar os meus festejos, 4 anos atrás. Estou feliz por ele. Estou feliz por ter sido feliz naquela altura, e ter vivido tudo a que tinha direito. Estou apenas triste por tudo e todos estarem longe, mas a distância, daqueles que realmente importam, é apenas física.
Parabéns maninho! Ah... dói-me as costas, anda cá fazer-me uma terapia à mana... ;)

Em Aborígene...


Descobri este quadro com uma informação engraçada, no Discovery Museum. Este museu está situado numa pequena casa património nacional, bastante antiga e restaurada, e conta a história deste país.

Estas palavras pertencem a um dos mais comuns dialectos aborígenes, existentes aquando os europeus chegaram.

A tradução em inglês (que não se lê bem nas pequenas letras brancas) é: sea, embrace (hug), whale, woman, moon, man, sun, anger e kiss.

Como se lê em aborígene, não me perguntem porque apesar de terem uma gravação a ensinar, não sei dizer nenhuma…

Mas fica aqui a curiosidade!

30/04/2007

Mais um fim de semana.
Mais uma feira de artesanato.
The Rocks Market.
Mais um livro comprado.
Mais pessoas com quem falar.
Mais um capuccino na esplanada.
Mais ideias para fazer e conhecer.
Mais sorrisos no meu rosto a cada semana que passa...

25/04/2007

Anzac Day ou Petersham?

Pois não pensem que estive a trabalhar. Dia 25 de Abril também é feriado nacional na Austrália, Anzac Day. Anzac é a sigla para Australian and New Zealand Army Corps, e o feriado foi instituído em honra dos soldados mortos na 1ª Guerra Mundial, apesar de agora ser alargado a todos os soldados Aus/NZ mortos em combate. Existem dois monumentos erigidos como homenagem, O Anzac Memorial, em Hyde Park, e a Anzac Bridge, e todos os anos efectuam-se as tradicionais cerimónias e marchas pela cidade.
Mas como sou Portuguesa, e ainda por cá há pouco tempo, decidi aproveitar o dia para ir conhecer o “bairro dos Portugueses”, Petersham. Esperava ver bastantes portugueses, e com alguma sorte, ainda receber um cravo vermelho. Mas nada disso… Encontrei um subúrbio igual a tantos outros, e a rua principal com lojas e restaurantes já um pouco demodé, mas sim, quase todos portugueses, ou assim se intitulavam. Parei num supermercado onde comprei Nestum Mel, e depois fui a uma pastelaria Sweet Belém, onde fui servida um verdadeiro café e um pastel de nata. O ambiente estava calmo, mas deu para ouvir falar português e saber onde fica este cantinho. Não preciso de voltar tão cedo.

23/04/2007

O Regional

O que estão a ver é, nada mais, nada menos, do que o jornal semanário da minha terrinha, S. João da Madeira. Pois é… alguém abriu um furo muito fundo neste planeta, e agora recebo as notícias in print lá da terra. Com uma semana de atraso, mas mesmo assim, não é que vá fazer muita diferença saber no dia… Agora estou a par de todos os jogos dos putos, das obras da cidade, de quem diz mal e bem de tudo o que se vai passando lá. E até vou apanhando algumas caras conhecidas… boas ou não, isso agora não interessa para nada! Mas a verdade é que nunca lia o jornalito lá em casa dos papás, e agora não me passa nada ao lado... lol

22/04/2007

Jonathan Nasaw – Fear Itself

“Then a letter for Pender arrives at FBI headquarters. Dorie Bell is afraid. Last year she attended a phobia disorders convention in Las Vegas. Since then three attendees have died in strange circumstances… Carl Polander had acrophobia. Fear of heights. So why would he have jumped from the nineteenth floor of a building?... Mara Agajanian had haemophobia. Fear of blood. So how could she have cut her own wrists in the bathtub?... Kimberley Rosen had pnigophobia. Fear of suffocation. She was fished out of a canal – but there as no water in her lungs.
Dorie herself suffers from prosoponophobia. Fear of masks. She suspects there may be a twisted killer on the loose. Someone who preys on people’s worst phobias. Someone who, quite literally, enjoys scaring his vitims to death.”


And a soft but nice paragraph:
“Then Dorie remembered something else, a parable her father once told her when she handy sold a painting in a year and was thinking about giving up and taking a straight job. It was about a man sentenced to death who promised the king that if his life was spared, within a year he would teach the king’s favourite horse to talk. His friends told him he was crazy, that he’d set himself an impossible task. But a year is a long time, he told them. A lot of things can happen in a year. The king could die. The horse could die. Or maybe – who knows? – maybe the horse will actually learn to talk.

16/04/2007

Finalmente! Bondi beach...

Domingo, 15 de Abril… Finalmente fui à praia!!! Bondi Beach, a famosa praia dos surfers e do pessoal giro. Levantei-me o mais cedo que consegui (10h), arranjei-me rápido e lá fui eu. Sabia que ainda tinha que caminhar até à estação, apanhar um comboio até Bondi Junction e depois um autocarro até à praia, e fiz tudo sempre a olhar para o céu, esperando que o bom tempo se mantivesse. E assim aconteceu, com estas voltas todas, uma hora depois estava na praia. Como verdadeira turista que ainda sou nestas ocasiões, puxei da máq fotográfica, e no topo elevado da praia fiquei ainda algum tempo a interiorizar a minha visão… Bondi Beach.


Não é de rara beleza, mas a sua forma de baía, o jardim protegendo a areia fina e branca e um mar lindo, proporcionam uma bela vista. Munida do meu habitual bikini preto, uma nova toalha muito foleira mas que não resisti em comprar (quando não me sentir tão outsider, arranjo uma decente), uma garrafa de água, umas bolachas, um livro de terror e a máq fotográfica, lá desci eu para o areal onde fiquei durante as horas seguintes.
Quando o sol já estava quase a esconder-se atrás da cidade, decidi antecipar-me e mudei-me para uma das esplanadas em frente à praia. Menu happy hour, óptimo, estava cheia de fome! Fish and Fries, e uma cervejinha australiana, não são más! E pronto, quando estava já quase de noite, rumo de volta a casa que ainda tenho aquele caminho todo para fazer!
Para o pessoal que tem-me perguntado se há gente gira por cá… Há! Na minha rotina diária pela cidade e zonas onde tenho de andar, vai-se vendo muita coisa, muitos estilos, e como já disse, muitos asiáticos (o que ainda me perturba um pouco o campo de visão). Mas não desesperem, futuros visitantes deste novo mundo… Já descobri alguns spots! E deixo aqui dois essenciais: A zona de Glebe, que elegi como sendo a minha futura zona de residência (agora só falta encontrar a casa), e a Bondi Beach. Pequenos spots, como bares e cafés, ainda estão em estudo…
Venham, venham!

E pronto, mais um fim-de-semana decorrido. Mais uma semana de trabalho pela frente, que é para isso que aqui estou…

Um sabado simpatico

Mais um fim-de-semana. Este passei-o sozinha, mas foi bastante agradável. No sábado, levantei-me com intenções de ir à praia, mas quando cheguei à rua já havia uma brisa fresca e umas nuvens a querem-me desafiar, por isso decidi ficar pelo centro. Fui fazer um reconhecimento in day light da zona de Glebe. O mercado de Glebe está aberto ao sábado e por consequência a rua principal, recheada de cafés e livrarias fica apinhada de gente “alternativamente” interessante. Percorri todo o mercado, que é composto essencialmente por barracas de roupa e bijutaria, ao som de uma banda jazz electrónico que lá estava para animar a malta. Fiz apenas uma compra, pois ia-me relembrando que era apenas para conhecer, um lindíssimo cacto para a minha secretária do Instituto. A faculdade foi passada a tomar conta da cana de bambu, especialmente oferecida pelas minhas meninas. Desta vez fiz uma mudança (não sei bem se é um upgrade) para os cactos. Há quem já tenha responsabilidade suficiente para bonsais ou orquídeas, mas eu ainda não cheguei lá! ;)
Ora, depois da voltinha pelo mercado de roupa, fui espreitar uma livraria de livros em segunda mão, mesmo ali em frente. Aqui são tão frequentes as livrarias de livros novos como em segunda mão, e se soubessem os preços percebiam porquê! Eu já sou adepta, encontram-se verdadeiras pechinchas em óptima qualidade! E claro, quem me conhece já sabe que gastei dinheiro lá… Um livro de Patrick White, o único escritor australiano a ganhar um prémio Nobel (este blog também vai tendo o seu quê de cultura eheh), se bem que não comprei o livro pelo qual ele foi galardoado, mas outro com uma história mais gira.
Então, para completar a tarde, fui passá-la no meio novo recanto favorito perto de casa, Victoria Park. Já prevenida com um lenço grande e bolachas, armei o meu mini-picnic em frente do laguinho e aproveitei um excelente momento de natureza, literatura, chocolate e sol. E até tirei fotos para comprovar! (mais fotos no habitual link)

Australian Book

Sophie Cunningham – Geography

“So that is my story. Water runs throught it. So dreams and seasons and light. There is Hollywood and blood; once, twice, many times. There is family and friends. ‘Seinfield’ endend shortly before the last time I slept with Michael and the las episode was, appropriately, a disappointment. There are beatings and police, earthquakes and fires and, at the end, the dead of a princess. There is World Wide Web and planes connecting lovers and family together. There is also a fantasy that we live in a global village and distance makes no difference. It does make a difference, I learnt. Distance makes all the difference in the world.”

Pascoa Overseas

Fim de semana da Páscoa. Significa fim de semana prolongado, com sexta-feira santa (aqui também têm disso) e segunda –feira livres. E esta menina começou a planear antecipadamente estes dias, porque tempo a mais ainda me faz mal…

Sexta-feira. Madrugar num feriado é coisa séria, mas a verdade é que às 8h30 da manhã já estava a caminho do comboio. Tinha um dia todo para explorar o zoo principal de Sydney, e tinham-me avisado que iria precisar desse tempo todo. Encontrei-me com a minha companhia, Leigh, Ana, Janicha e Rajesh, pronto para embarcar no ferry que nos levaria até ao Taronga Zoo, na margem oposta à pincipal zona turística de Sydney. O tempo estava uma desgraça, as nuvens cada vez mais escuras e o vento frio, mas nós lá fomos, de casacos e guarda-chuvas, para ver animais! E valeu a pena. Foi um dia muito cansativo mas muito giro. Vimos todos os animais que havia para ver, os espectáculos, as vistas para a cidade, a quinta com explicações dos “ farm animals” para os mais novitos, e claro, deliciei-me com dois belos tigres durante muito tempo (apesar de me dar sempre um sentimento de tristeza de vê-los fechados…). Mas pelo menos aqui eles não estão pequenas jaulas, mas num espaço enorme, aprovisionado como se fosse uma floresta, com um vidro de um dos lados, para nós visitantes nos regalarmos com tamanha beleza. Tirei montes de fotos, e acabei a minha bateria com os tigres, por isso, no álbum do Picasa, vão faltar ainda vários animais muito interessantes, mas há prioridades! Lol

Sábado. Para recuperar do cansaço, dormi até tarde e fui passear para a marina (Darling Harbour). Acabei por ter uma tarde agradável numa esplanada italiana, a ler um livro, e mais tarde com a companhia da Janicha e do Rajesh, que acabaram por me arrastar para um restaurante tailandês vegetariano. Ficamos na conversa e de volta dos pratos até tarde. E depois fizemos quase uma hora de caminhada para fazer a digestão. Acabei por descobrir que também me sinto cheia com erva! Eheheh (Luísa, não estás orgulhosa de mim?)

Domingo. Páscoa. Aceitei um convite muito amável da Rebecca, para almoçar em casa dela. A Rebecca é de Seattle e está cá sozinha desde Outubro, por isso lembrou-se de que seria um bom dia para passarmos juntas, já que toda a gente estava com familiares. E assim foi, almocei com ela (novamente vegetariano porque ela é a 100%) e enchemos a barriga de Ovos de Páscoa (de chocolate, claro!) que lhe levei. Depois fomos passear pelo subúrbio onde ela vive, um zona muito agradável, com jardins, lojinhas tradicionais, muito cafés com bom ambiente, e acabamos por passar grande parte da tarde numa livraria pertencente a um café onde bebemos o (já habitual) cappucino.

Segunda-feira. Dia para mim. Dia para pensar. Dia para escrever. Dia para apanhar sol (o tempo melhorou bastante). Dia para preguiçar no parque, o meu novo spot para “lazy moments”, Victoria Park.

30/03/2007

Funny Bug Attack

Já tenho uma história engraçada com bichos!
Aconteceu logo na primeira semana que cá cheguei, mas só agora me lembrei de contar.

Estava eu perdida algures no centro da cidade, e decido pedir informações a uma rapariga que vai a passar. Expliquei onde queria ir mas ela não teve tempo de me responder… Começou a apontar nervosa para o meu ombro, sem conseguir dizer uma palavra. Olhei e vi um pequeno bichinho, mesmo pequeno. Não sei o que era. Parecia um tipo de barata mas do tamanho de uma mosca. Sem dar grande importância, sacudi o bichinho do meu ombro, que foi parar ao chão.

A rapariga, ainda aflita, de mãos no peito, pergunta-me se sou australiana. Não! Não se nota?! “Ah, é que estiveste tão descontraída com o insecto que pensei que só podias ser de cá”, diz ela. Enquanto nos ríamos (e ela descontraía), reparo que o mesmo bichinho afinal tinha asas (mínimas, coitado) e voou para o peito dela. Para o peito da rapariga! Tive que lhe dizer, calmamente, que agora era ela que tinha o bicho. Não deu tempo para mais nada… Desatou aos gritos, de braços abertos no meio da rua! Parecia que eu lhe queria matar!!!

A mulher estava mesmo histérica, não imaginam! Tentei falar com ela, perguntar se podia sacudir o bicho, mas ela nem me ouvia e continuava em pânico no meio da rua. Haviam de ver a cena! Ela naquela figura, e eu a olhar para ela a rir-me sem saber o que fazer. Finalmente dei-lhe uma sacudidela no peito e o bicho voltou para o chão. E não é que ela nem disse mais nada! Pelo menos nada que eu conseguisse perceber, simplesmente acenou-me um adeus misturado com umas desculpas, e apressou-se para o outro lado da rua. Provavelmente na esperança que o pobre bichinho não conseguisse voar tão longe…

E ali fiquei eu especada na rua, a rir-me sozinha, e continuando perdida! :)))))

28/03/2007

Mais um fim-de-semana...
Mais uma voltinha. :)

Sábado foi um dia bastante preenchido. A manhã teve que ser passada a dormir para me recuperar da minha noitada na sexta à noite. Barzinho retro com estilo de "isto é a nossa casa, senta-te onde tiveres espaço", pouca música que reconheci mas ainda assim boa, cerveja à descrição porque era mais uma noite de Boas Vindas à "Jô". Ainda não paguei uma cerveja sequer! Acho que enquanto não me embebedarem a sério, não deixa de ser cerveja de "boas vindas"! O pessoal também era porreiro, não me perguntem nomes... Fui apenas com a Phoebe (a de preto na foto), que é uma australiana do meu lab, o resto eram amigos dela. Mas é assim que tenho de começar...

Então, sábado à tarde. Um calor desgraçado! Equipada com o mínimo de roupa possível, lá vou eu a mais um museu, Art Gallery of New South Wales, e um enorme "recanto" da cidade, Royal Botanic Gardens. O museu é bom, mas pintura é com os europeus... Ainda assim fiquei apaixonada por um quadro que ocupava duas paredes de um salão, Arte Contemporânea.

Ainda com um calor de dar vontade de me atirar ao rio, fui passear pelos jardins. Grandes extensões de diferentes jardins, desde "a selva densa com dezenas de morcegos a olharem-me pendurados nas árvores", passando por "jardinzinhos tipo quintal de flores da minha avó", até uns "relvados verdejantes muito convidativos a picnics". Ah, na foto sou eu a tentar mostrar o tamanho de uma folha... pretty big!

E para terminar o dia em beleza, porque já estava bem cansadinha, apanho a minha primeira molha tropical!!! Foi uma sensação bastante agradável. A caminho de casa, com o aviso de umas nuvens repentinas bem escuras, cai uma chuvada digna de Inverno rigoroso. Pois esta menina continuava com os seus calções e o top, e assim foi que recebeu a chuva quentinha. Cheguei a casa molhadíssima, mas mortinha por contar alguém (daí) que tinha apanhado a minha primeira molha tropical. :)))))

Quanto ao domingo... difícil. :(
Ah, e as fotos do passeio de sábado estão no link do costume.

20/03/2007

Think positive!

Uma semana neste novo país de Kangaroos!
Vamos então juntar alguns factos menores mas interessantes e positivos.
A cidade de Sydney é muito limpa, talvez a mais limpa que já vi. E não pensem que existe caixotes do lixo em todos os 10metros! Acho que até há menos do que em Portugal, os aussies é que me parecem mais comportados no que se refere a civismo.

Estou no paraíso para as Madames de salto alto! Meninas, não existem paralelos cá... todas as avenidas, ruelas ou passeios são lisinhos, tudo "alcatroado". Não há hipótese de prender o tacão algures e fazer figurinhas! :)))

Há comida para todos os gostos. É impossível ser esquisito aqui! Como é um povo muito recente, não têm uma astronomia muito tradicional, por isso além de terem comida de vários países, ainda fazem umas fusões entre elas. Parecem interessantes. Se bem que só agora começo a ter fome...

Há arvores e jardins e "verdinho" em todo lado! E a 15minutos do centro económico e comercial da cidade, acordo com o chilrear dos passarinhos e deito-me com o barulhinho das cigarras.

As pessoas são genuinamente simpáticas. Não é possível pedir uma informação na rua sem levar antes com um "Hiiii! How are you doing?" e um grande sorriso! E há sempre uma pessoa a dizer-te "Hi" quando cruzam na passadeira dos peões.

Os museus, exposições, parques... enfim, tudo o que seja cultural e recreativo, não encerra aos fins-de-semana. Pelo contrário, têm horários mais extensos. Não é só trabalho...

Sydney é de facto uma cidade multicultural e multi-étnica. Existem todas as nacionalidades possíveis. Só no meu lab, somos de 7 países diferentes. Pessoal que está a pensar visitar-me... há aqui malta para todos os gostos! eheheh (Um ligeiro exagero de asiáticos que apareceram depois da Austrália abrir a imigração para a Ásia)

E é tudo de momento, não me lembro de mais nada. Mas é só perguntarem! :D
Vou actualizando os factos positivos desta nova cidade. Quanto aos negativos, não me apetece pensar muito neles... Estou tão longe!!!!!!

19/03/2007

Bringing Sexy Back

Estou eu a tomar um capuccino nos sofás do bar da Uni (diminutivo para Universidade porque os aussies são preguiçosos com nomes :)), e a ler a revista "Vertigo" da Associação de Estudantes, quando dou por mim a rir com um dos artigos. Parece que havia uma estátua de uns macacos em pleno acto sexual, na entrada do edificio. Sim, perceberam bem... Macacos a fazer sexo, como convite a entrar na Uni. Já confirmei e é mesmo verdade!
Pois então, retiraram a estátua por causa das obras e não a recolocaram. E os estudantes estão indignados! Querem a estátua de volta. Lol Este artigo é um género de petição para trazerem os macacos de volta! Leiam, está muito engraçado... Estes Aussies, são mesmo malucos! Muito à frente!!! ehehehehhe
Bringing Sexy Back
The bloody history of monkey sex removal.

Like Anna Nicole Smith’s daughter who was left out of her will, you have been robbed, and the way they did it you don’t even know about it. Under darkness of night, monkey sex was taken away from UTS by ladies and gentlemen descending from helicopters in camouflage wear humming the Rambo theme song.
Until recently there was a sandstone monument at the front of the UTS tower. Sydney uni may have its’ great Sandstone hall, but we had a two metre high, one metre wide sandstone statue of Monkeys having sex. Not just any monkey either. We’re talking a monkey with the penis the size of a tube of pre-bought cookie dough doing some pretty kinky shit. She’s balanced on her head, and he’s sitting on top of her pelvis, and they’re having the time of their life.
Our rulers say: They support people to Think, Change, Do. Yet in our society only minimal people are allowed to ‘think’ about monkey sex, much less ‘change’ their sex life so they can implement and ‘do’ it in that boring lull between lecture and tutorial. Under the growing conservatist bent of the University administration they claim that monkey sex was a victim of the “redevelopment of the front area of the University”.
Further, when pressed on the issue about why the University would not want to get involved in “bringing (monkey) sexy back” they responded by saying: look, we want to help, really we do, but when Justin Timberlake brought sexy back, he also brought back venereal disease, and our insurance only covers venereal disease spread by vice-chancellor Ross Milbourne. Not primape species”.
We guess, in this neo-conservative degree factory there is just no room for a humble instructional statute that reveals its secrets (how exactly one may have sex while balanced on their head) free and indiscriminately.
We’re fighting for: a world in which the monkey sex is free. As we understand it, at present, monkey sex languishes in an obscure place on the concourse, without trial and without access to minimum standards of due process in a manner that has been found to be in contravention of the Geneva convention. Due to intense lobbying by the Vertigo editorial team, UTS administration has announced that they will only bring either David Hicks or the Monkey sex statue home. Not both.
That’s why: we need your help! It is unacceptable that we’re being made to choose between someone that has trained with Al-Qaeda who is being denied natural justice and a wise monkey statue unable to impart its vast sexual knowledge. All we want to is bring (monkey) sexy back to UTS.
The goal of bring monkey sex home campaigners is to: have the monkey sex statue re-instated in its right and proper place in front of the UTS tower, facing students so they too may learn some “lessons” independently when the Karma Sutra is borrowed out of the library with 3 holds.
Get involved by: signing our petition, chalking the stencil on the opposite page in prominent areas of the university, and wearing the cut out monkey’s tail tucked into your pants to show solidarity with monkey sex.
The power is yours to BRING (MONKEY) SEXY BACK.

18/03/2007

Os Bichinhos

Para todos os que foram perguntando (em tom de brincadeira)... Já vi Kangaroos!!! E Koalas, e aranhas, e cobras, e lagartos e mais uns quantos animais australianos. Fui visitar o Wild Life Zoo, que apenas tem espécies australianos (mesmo para turistas! ehehe). Aproveitei e também visitei um oceanário enorme que têm cá. Fotos no Picasa... e aqui ficam algumas:


14/03/2007

Primeiro passeio

Depois de recuperadas algumas energias, fui fazer o reconhecimento da cidade. Ainda não conheço muito, até porque esta cidade é enorme e tem muito para ver!
E claro que o ponto obrigatório seria a Sydney Opera House. E é tão bela e imponente como os guias de viagem a descrevem. É o spot da cidade: Circular Quay, com acesso à zona The Rocks, por baixo da Harbour Bridge, e à Sydney Opera House. E fiquei por aí o resto da tarde, a tirar montes de fotos, a passear pelo meio dos turistas e dos residentes, a descobrir detalhes na paisagem, a ver os espectáculos de rua, e a apanhar o sol de fim da tarde de Sydney...